quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sociedade particular de amigos do Café Granada



Jantar dos sócios e cônjuges na casa de fados "O Forcado"

Em certa altura, com os amigos que após o jantar me encontrava no largo do Conde de Barão no café Granada, decidimos fazer uma sociedade para jogar na Bolsa de Valores. Eramos 6 e decidimos entrar cada um com 5.000$00. Fui indigitado para gerir o dinheiro. Abri uma conta na agência do BES, em frente do café e comprei e vendi várias ações. Quando se deu o “25 de Abril” e se  procedeu às nacionalizações, a maior parte das ações que tínhamos, eram ações de bancos e companhias seguradoras pelo que, praticamente a totalidade das ações deixaram de poder ser transacionadas. Alguns anos mais tarde, recebemos os valores que foram atribuídos às ações que possuímos. Nessa altura, já todos tínhamos filhos. Os valores atribuídos às ações, foi efetuado ao longo de alguns anos e houve inclusivamente reavaliações. Com o dinheiro que foi sendo depositado na conta aberta para a sociedade, fizemos alguns jantares para os sócios e cônjuges conforme comprova as foto acima. Um outro evento que dinamizei, foi uma manhã desportiva no ginásio do ACM na Av. Alves Cabral, onde era o presidente do Conselho Fiscal da Associação. Fizemos um jogo de futebol de salão entre solteiros e casados e depois um almoço. A convivência que se verificava entre os sócios passou a verificar-se também entre os filhos.
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Sócios e filhos numa manhã desportiva no ACM

Texto retirado do livro de Testemunhos de Manuel Pires Valente (1942-2013)