quinta-feira, 14 de maio de 2015

O DESAPARECIMENTO DA VIATURA DO AMIGO ANTÓNIO FERNANDO NABAIS






O DESAPARECIMENTO DA VIATURA DO AMIGO ANTÓNIO FERNANDO NABAIS 





Para não comentarem que apenas escrevo textos do passado longinco, do século passado, hoje vou contar uma situação de deveras caricata, que aconteceu recentemente, no dia 28 de Abril deste ano a um amigo do Café Granada.


O nosso amigo António Fernando Nabais tem um grupo de amigos, do qual eu também faço parte, que na última terça-feira de cada mês, habitualmente, vai jantar ao Clube Naval situado na Avenida Defensor de Chaves em Lisboa.

Na última terça-feira de Abril, em que eu não pude estar presente, o nosso amigo Nabais, cerca das 20 horas, como habitualmente dirigiu-se para o Clube Naval e desta vez, contrariamente ao que é habitual até levou a sua carrinha BMW. Passou junto ao Cube onde não encontrou lugar para estacionar e foi seguindo pela Avenida Defensor de Chaves até encontrar um lugar espaçoso para estacionar, o que aconteceu já perto da Casa da Moeda na faixa central da Avenida onde o carro ficou muito bem estacionada (?).

Calmamente, dirigiu-se para o Clube Naval. Bebeu um gin tónico, jantou numa mesa redonda como é habitual com os amigos, bebeu um whiskey e jogou à sueca. 

Cerca da meia-noite, despediu-se dos amigos e dirigiu-se para o local onde tinha deixado o carro estacionado. Qual não foi a sua admiração, espanto mesmo, o carro não estava onde o tenha deixado estacionado.
 

Preocupado com a situação, o primeiro pensamento foi que lhe tinham roubado a carro. De imediato se dispôs a tentar encontrar um polícia ou ir a uma esquadra da PSP para participar o roubo da viatura. 

Como estava perto da Casa da Moeda onde está de guarda (sentinela) polícia durante 24 horas do dia, dirigiu-se de imediato a esse elemento da PSP aquém contou a situação que acabava de lhe acontecer. O polícia perante a descrição do nosso amigo Fernando Nabais, informou que umas horas antes, o reboque da PSP tinha estado no local, a rebocar um carro sem condutor, que estava parado no meio da faixa de rodagem da Avenida a interromper o trânsito. Aconselhou-o a telefonar para o telefone n.º 3838 para saber, se de facto, o carro o rebocado tinha sido o seu.

O Fernando Nabais assim fez, telefonou para o n.º indicado (3838) e quase de imediato foi informado que, a matrícula da viatura rebocada correspondia à matrícula do seu próprio carro.


O que é que aconteceu?


Qual o enigma da situação?


Por mais que pensem não conseguem descobrir. Então para não matutarem mais, eu vou contar o que aconteceu. 


O nosso amigo Nabais, naquela noite ao estacionar o carro na faixa central da Avenida Defensor de Chaves que praticamente não tem inclinação, trancou as portas do carro e esqueceu-se de travar o carro, era só carregar no botão (travagem electrónica). Apesar do local de estacionamento ter pouca inclinação, mas tinha alguma e por isso, o carro lentamente, deslizou para a faixa de rodagem das viaturas e interrompeu o trânsito por completo.


Consequências: O Fernando Nabais, já depois da meia-noite teve de ir de táxi recuperar o carro ao parque de estacionamento da PSP que por acaso, até era ali perto e pagara respectiva multa pelo reboque.

Por favor, tomem nota, lembrem-se do que aconteceu ao Fernando e para não vos acontecer o mesmo, travem sempre a viatura.


15/05/2015


Manuel Pires Valente

1 comentário:

  1. Eh! Eh!
    E o Nabais escapou ao teste do balão?
    Bom regresso aos velhos tempos...
    Mal comparado, lembra-me o «dois cavalos» do Rossini que abria as portas em andamento.

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